Densitometria Óssea: para que serve e quem deve fazer

A Densitometria Óssea é o exame mais importante para o diagnóstico da osteoporose. Descubra como é feita, quais os riscos associados e quando é recomendada.

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A Densitometria Óssea é um exame seguro, rápido e indolor, que permite, entre outras coisas, diagnosticar a osteoporose e avaliar o risco de fraturas. Está particularmente indicado para pessoas com idade superior a 40 anos, pela natural perda de densidade óssea que ocorre com o avançar da idade. Descubra como este exame é realizado, quanto deve fazer e quais os cuidados a ter.

 

O que é Densitometria Óssea?

A densitometria óssea é um exame de imagem que avalia a densidade e conteúdo mineral ósseo em diferentes zonas do corpo, utilizando raios X em doses reduzidas. Dito doutro modo, é utilizada para quantificar a perda de osso, que ocorre naturalmente com a idade, sendo, por isso, o exame de eleição para fazer o diagnóstico de osteoporose.

Este exame é realizado sobre a coluna vertebral, punho ou anca, e os valores obtidos podem ser comparados com uma de duas referências. O índice T designa a norma de um jovem adulto saudável, no pico da sua densidade óssea, ao passo que o índice Z compara os resultados deste exame com um indivíduo saudável da mesma idade e dimensão corporal.

 

Para que serve a Densitometria Óssea?

A densitometria óssea serve para determinar estados precoces de perda óssea associada à osteoporose, sendo, por isso, uma arma essencial para combater esta doença. À luz dos seus resultados, é possível aferir o risco do desenvolvimento de fraturas e traçar uma estratégia terapêutica eficaz para prevenir a osteoporose.

Além disso, a densitometria óssea serve também para verificar a eficácia dos tratamentos para a osteoporose. É, assim, uma forma de monitorização terapêutica, que permite ajustar o tratamento em função da evolução observada, considerando também outros fatores determinantes, como idade, peso corporal e comportamentos de risco, como fumar ou consumir bebidas alcoólicas em excesso..

 

Densitometria Óssea: como é feito?

A densitometria óssea é feita com um equipamento que permite avaliar a densidade óssea em todo o corpo, como na coluna lombar, anca e punho. 

Para iniciar o exame, o paciente deita-se numa mesa por cima de um gerador de raio X, enquanto um detetor percorre lentamente a área a analisar para recolher a imagem. Durante o exame, a pessoa deve permanece imóvel, para não distorcer a imagem gerada, podendo ser necessário suster a respiração durante alguns segundos, para se obter uma maior precisão. O exame dura em média 15 a 20 minutos, dependendo das áreas a avaliar.

Após o exame, um algoritmo específico calcula os valores de densidade óssea do paciente e compara-os com os valores de referência, gerando um gráfico representativo. O médico especialista interpreta os valores obtidos e equacionará a necessidade de intervenção terapêutica.

 

Quem deve fazer uma Densitometria Óssea?

De acordo com as indicações da Organização Mundial de Saúde (OMS), a densitometria óssea deve ser efetuada como exame de rotina por mulheres com idade superior a 65 anos e por homens com idade superior a 70 anos.

Além disso, este exame deve ser efetuado por qualquer pessoa, de qualquer idade (inclusivamente crianças), na presença de um dos seguintes fatores de risco: 
• Historial pessoal ou familiar de fraturas vertebrais;
• Índice de massa corporal baixo;
• Toma de corticoides, anticonvulsivantes ou determinados barbitúricos;
• Episódios frequentes de quedas;
• Consumo excessivo de álcool;
• Tabagismo;
• Alterações da tiroide;
• Diabetes tipo 1, doenças hepáticas e renais.

Além disso, é recomendado que a densitometria óssea seja repetida de 2 em 2 anos, para monitorizar alterações na densidade óssea, sejam de aumento ou de diminuição. Deve sempre consultar o seu médico para determinar a necessidade e a periodicidade de rastreio para o seu caso em particular e seguir todas as indicações.

 

O que esperar de uma Densitometria Óssea?

Os resultados da densitometria óssea são interpretados pelo médico especialista e podem incidir em dois medidores: o Índice T ou o Índice Z. O primeiro é o mais utlizado, uma vez que permite estimar o risco de o paciente sofrer uma fratura e determinar a via terapêutica mais adequada. 

Assim, os valores podem enquadrar-se nos seguintes intervalos: 
Índice T igual ou superior a -1,0: densidade óssea normal, sem risco de fratura;
Índice T entre -1,0 e -2,5: perda da densidade mineral óssea numa fase inicial (designada por osteopenia), quando já existe o risco de fratura;
Índice T igual ou menor a -2,5: perda significativa da densidade mineral óssea e elevado risco de fratura.

 

Quais as limitações de Densitometria Óssea?

Apesar de a densitometria óssea ser essencial para avaliar a densidade óssea, não consegue prever quando o paciente sofrerá uma fratura, apenas indicar um risco relativo. Além disso, pode ser pouco útil em pacientes com deformação na coluna vertebral ou que tenham efetuado uma intervenção cirúrgica nesta área, uma vez que estes fatores interferem na qualidade da imagem obtida. Nestes casos, uma tomografia computorizada (TAC) será mais eficaz.

É também importante referir que os exames de seguimento devem ser efetuados no mesmo local e com o mesmo equipamento. Os diferentes aparelhos têm diferentes sensibilidades, pelo que podem efetuar medições com algum grau de desvio. Por este motivo, não é possível comparar diretamente duas densitometria ósseas obtidas por equipamentos diferentes.

 

Que cuidados ter com a Densitometria Óssea?

A densitometria óssea é um exame rápido, indolor e seguro. Apesar de utilizar radiação ionizante, o nível emitido durante o exame é muito baixo; aliás, muito inferior a uma radiografia, correspondendo a menos de um dia de exposição solar. 

Contudo, as mulheres grávidas devem sempre informar o seu médico antes de fazer o exame. Caso o médico recomende a realização da densitometria óssea, poderá ser necessário tomar medidas para proteger o feto da exposição à radiação. 

Além disso, deve informar o médico caso tenha efetuado quaisquer exames anteriores, especialmente aqueles que utilizam contraste. Em alguns casos, é possível que tenha de aguardar alguns dias antes de fazer este exame. 

O paciente pode alimentar-se normalmente, mas não deve tomar suplementos de cálcio ou de magnésio nas 24 horas que antecedem o exame. É recomendável que use roupa confortável e que evite vestuário com acessórios ou detalhes em metal.

 

A Densitometria Óssea na Joaquim Chaves Saúde

As unidades de Imagiologia da Joaquim Chaves Saúde estão equipadas com a mais recente tecnologia, para efetuar um conjunto extenso e completo de exames de imagem, com a mais elevada qualidade. Se tiver de realizar uma densitometria óssea, não adie mais. Marque já o seu exame e obtenha os resultados que precisa, com a maior precisão, celeridade e segurança. 

Equipa clínica

Temos uma equipa de médicos e profissionais de saúde, especialista em diversas áreas, disponível para lhe dar o acompanhamento de que necessita.

  • Alexandra Borges
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    Alexandra Borges
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