Eletrocardiograma: como é feito e preparação

O eletrocardiograma é um dos principais exames que avaliam a função cardíaca. Saiba em que casos é indicado, quais as limitações e como se preparar.

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As doenças cardiovasculares continuam a ser a principal causa de morte a nível mundial entre os adultos de meia-idade, representando aproximadamente 32% de todos os óbitos. O eletrocardiograma é um dos exames auxiliares de diagnóstico, que permite diagnosticar precocemente alterações que, se corrigidas, podem permitir prevenir doenças cardiovasculares. Descubra como é feito e em que casos é indicado. 

 

Eletrocardiograma: O que é?

O coração bate por meio de impulsos elétricos, que o fazem contrair e bombear o sangue para todo o corpo. O eletrocardiograma capta esses impulsos elétricos através de pequenos sensores, chamados elétrodos, que são colocados na pele do peito, braços e pernas. O resultado é um gráfico que mostra as ondas elétricas do coração, permitindo ao médico identificar os padrões normais de geração e transmissão destes impulsos, que comandam cada contração do músculo e a abertura e fecho das válvulas cardíacas.

Por este motivo, é um dos exames mais realizados em Cardiologia. Geralmente, é mesmo a primeira abordagem para fazer o despiste de doenças cardiovasculares, como arritmias ou enfarte agudo do miocárdio. 

 

Para que serve o eletrocardiograma?

O eletrocardiograma é um exame fundamental para detetar arritmias e outras alterações cardíacas. Serve para apontar possíveis suspeitas de doenças cardiovasculares que, quando presentes, devem ser posteriormente confirmadas com outros exames. 

 

Como é feito o eletrocardiograma?

O ECG é um exame simples, rápido, durando normalmente menos de 10 minutos. Durante o exame, a pessoa examinada está deitada numa maca, enquanto os elétrodos são colocados na pele. Não há nenhum tipo de dor envolvido e, após o exame, é possível retomar as suas atividades normais de imediato. 

 

Quando fazer um eletrocardiograma?

O eletrocardiograma faz parte dos exames de rotina ao coração e cabe ao médico indicar a regularidade com que o exame deve ser feito, considerando a idade, o género e o estilo de vida da pessoa. Contudo, as mulheres a partir dos 50 anos e os homens a partir dos 40 anos devem fazer um eletrocardiograma todos os anos, mesmo que não apresentem sintomas. Este exame é também realizado em Medicina do Trabalho. 

Também pode ser feito como parte de um exame de rotina em pessoas com risco aumentado de doenças cardíacas, como aquelas com histórico familiar de problemas cardíacos, pressão alta, diabetes ou fumadores.

Além disso, o eletrocardiograma deve ser efetuado sempre que há suspeita de patologia cardiovascular. É geralmente o primeiro exame a ser realizado quando os pacientes apresentam queixas de dor no peito, palpitações, cansaço, dificuldades respiratórias, tonturas, vertigens ou desmaios. Desta forma, é possível detetar a presença das seguintes patologias:
• Enfarte do miocárdio, sendo inclusivamente possível identificar a parte do coração afetada e a extensão do dano;
• Doença coronária (obstrução de artérias);
• Taquicardia (frequência cardíaca anormalmente rápida);
• Bradicardia (frequência cardíaca anormalmente lenta);
• Outras alterações do ritmo cardíaco, como fibrilação, flutter auricular, entre outras;
• Anomalias estruturais, como hipertrofia ventricular ou dilatação auricular;
• Doenças hereditárias associadas a morte súbita.

O eletrocardiograma também pode ser utilizado para avaliar o funcionamento de dispositivos cardíacos, como os pacemakers ou desfibrilhadores implantados. Pode ser igualmente útil para acompanhar a evolução de uma doença cardíaca já confirmada por outros exames de diagnóstico. 

 

Quais as limitações do eletrocardiograma?

A principal limitação do eletrocardiograma é que este exame não permite avaliar a capacidade de bombeamento do coração. Por isso, é muitas vezes necessário recorrer a outros exames adicionais, como o ecocardiograma ou testes de Medicina Nuclear.

Apesar da sua simplicidade e elevada acurácia, o eletrocardiograma, como qualquer outro exame, pode não conseguir identificar algumas alterações cardíacas de que o doente possa ser portador. A utilidade deste exame está dependente das indicações para o procedimento, do contexto clínico no qual é feito, do uso correto dos dispositivos e da experiência do profissional. 

 

Que cuidados ter com a realização do eletrocardiograma?

O eletrocardiograma não apresenta qualquer risco para saúde, dado que é um procedimento seguro e não invasivo. Pode ser realizado por qualquer pessoa, de qualquer faixa etária, incluindo grávidas e recém-nascidos, e não é necessário fazer qualquer tipo de preparação prévia.

O ideal é que a pessoa examinada  não tenha feito nenhum tipo de esforço nos últimos 10 minutos, nem fumado nos 30 minutos que antecedem o exame. Durante o exame, pode respirar normalmente, mas é importante que se mantenha imóvel para não distorcer os resultados. 

 

O eletrocardiograma na Joaquim Chaves Saúde

Na Joaquim Chaves Saúde, o eletrocardiograma é realizado com todo o conforto, segurança e eficácia. Pode contar com uma equipa de técnicos e cardiologistas experientes, para obter rapidamente os resultados que precisa – na maioria dos casos, os resultados estão disponíveis no próprio dia do exame. Marque já o seu exame

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