Obesidade: 5 sinais de alerta que não deve ignorar

Descubra 5 sinais de alerta da obesidade que não deve ignorar e o que fazer se os detetar.

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A Organização Mundial de Saúde considera a obesidade uma epidemia na Europa. Quase 59% da população adulta e uma em cada 3 crianças têm excesso de peso ou obesidade, sendo que cerca de 1,2 milhões de mortes anuais poderão resultar diretamente deste problema. Contudo, a obesidade ainda é uma das doenças menos diagnosticadas da atualidade. Descubra 5 sinais de alerta que não deve ignorar.

O que é a obesidade?

A obesidade é uma doença caracterizada pela acumulação excessiva de gordura corporal. Ocorre quando as calorias ingeridas são superiores às necessárias para o corpo humano realizar a suas funções e atividades diárias. Mais do que uma questão estética, é, sobretudo, um problema de saúde pública, uma vez que aumenta o risco de doenças graves, nomeadamente cancro, e reduz a esperança de vida.

Como saber se está em risco de obesidade?

As três principais medidas para avaliar a obesidade são o IMC (Índice de Massa Corporal), o perímetro abdominal e a composição corporal.

  • Índice de Massa Corporal

  • Perímetro abdominal

  • Composição corporal 

Obesidade: 5 sinais de alerta que não deve ignorar

Conhecer e estar atento aos sinais de alerta é fundamental para implementar intervenções preventivas. Aqui estão alguns sinais que podem indicar um maior risco de desenvolver obesidade.

1. Histórico familiar

Se existem casos de obesidade na família, especialmente em pais e irmãos, pode haver uma predisposição genética. Isto porque certos genes podem estar associados a um metabolismo mais lento, maior propensão ao ganho de gordura e dificuldade em perder peso.

Além disso, os hábitos alimentares e o estilo de vida são, muitas vezes, partilhados entre membros da mesma família e transmitidos para as gerações seguintes. Se a família tem padrões de alimentação não saudáveis e um estilo de vida sedentário, todos os membros poderão estar em risco pela aprendizagem e modelagem comportamental. Tomar consciência deste histórico familiar é um passo importante para começar a adotar ações preventivas.


2. Estilo de vida sedentário

Um estilo de vida sedentário refere-se a um padrão de comportamento em que uma pessoa tem pouca ou nenhuma atividade física regular. Trabalhos que exigem longos períodos sentados podem contribuir para a doença, e levar a uma redução no gasto calórico. Ainda que a falta de tempo possa ser uma barreira para praticar atividade física regular, pequenas mudanças na rotina diária podem fazer a diferença.


3. Hábitos alimentares não saudáveis

Os hábitos alimentares não saudáveis têm um grande impacto no desenvolvimento da obesidade, e muitas vezes as pessoas não têm consciência de que a sua alimentação não é saudável. É muito comum o consumo diário de alimentos hiperpalatáveis, extremamente ricos em açúcar e gordura, mas pobres em nutrientes essenciais. O resultado é o ganho de peso e aumento do risco de doenças cardíacas.

Além disso, saltar refeições ou seguir horários irregulares pode levar a escolhas alimentares impulsivas, muitas vezes não as mais nutritivas, resultando numa ingestão desequilibrada de nutrientes. Por outro lado, a comida pode também ser usada como uma forma de lidar com o stress, tristeza ou outras emoções, fazendo com que as pessoas ingiram mais do que necessário. O aconselhamento de um nutricionista é valioso para adquirir maior consciência alimentar e melhorar os hábitos de consumo.


4. Alterações hormonais

Algumas alterações hormonais podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento da obesidade. As hormonas participam na regulação do metabolismo, do apetite e do armazenamento de gordura e, quando alteradas, podem comprometer o peso corporal.

Por exemplo, a resistência à insulina pode conduzir à acumulação de glicose no sangue, aumento do apetite e armazenamento de gordura, contribuindo para a obesidade. Também a resistência à leptina pode ter um papel importante, na medida em que o corpo é menos capaz de perceber a saciedade, o que pode conduzir à ingestão excessiva de alimentos. Da mesma forma, o hipotiroidismo está associado à diminuição do metabolismo, o que pode levar ao ganho de peso. Consulte o seu médico para lidar com o impacto que as hormonas exercem no peso corporal.

5. Sono insuficiente

A falta de sono ou padrões de sono irregulares podem interferir nas hormonas que regulam a fome e o apetite, contribuindo para a obesidade. A leptina, que suprime o apetite, é reduzida quando há falta de sono, enquanto a grelina, que estimula o apetite, aumenta, o que pode levar a um aumento na ingestão de alimentos.

Além disso, a privação do sono está associada a um aumento de desejo por alimentos ricos em calorias, açúcares e gorduras. As escolhas alimentares podem desviar-se para opções menos saudáveis quando as pessoas não dormem o suficiente, ou quando estão cansadas ou em stress. Sem esquecer que a privação de sono faz com que haja maior perda de massa muscular e menor perda de gordura.

Obesidade: as principais consequências

A obesidade é uma doença grave que pode provocar várias complicações de saúde.

  • Doenças cardiovasculares

  • Cancro

  • Diabetes tipo 2

  • Doenças respiratórias

  • Problemas nas articulações

  • Doenças hepáticas

  • Sofrimento psicossocial

Joaquim Chaves Saúde, tratamento de primeira linha da obesidade

Na Joaquim Chaves Saúde, dispomos dos melhores meios e dos recursos mais avançados para combater a obesidade. 
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